domingo, 24 de julho de 2011

Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães

A última vez que por cá passei foi pela altura da exposição de pintura de José Gonzalez Collado em dois dos seus salões.
Sabe-se que foi o Conde de Barcelos, filho ilegítimo de D. João I que o construiu, mas não se sabe ao certo como era a sua arquitectura, já que depois que os duques de Bragança se mudaram para o Palácio de Vila Viçosa, e com a vinda dos Filipes o palácio caiu no abandono, acabando por se tornar quartel de militares até que Salazar o mandou reconstruir. Como se lhe ignorava a planta inicial inventou-se.
Parece que era daqui perto S. Dâmaso que foi Papa. Pelo sim, pelo não os de Guimarães ergueram-lhe uma igreja, e deram-lhe o nome a uma avenida. Não se portou bem com Prisciliano que lhe foi pedir ajuda a Roma e cujos ossos devem estar na Catedral de Compostela a fingirem de Santiago.
Guimarães deve ser a velha Araduça.
E se alguns historiadores tiverem razão teria sido terra de Vímara Peres, que está ali na Calçada de Vandoma, junto à Sé do Porto, em estátua equestre do saudoso escultor Barata Feyo, cujo atelier José González Collado frequentou quando, nos idos de sessenta, por aqui andou pela mão de Oliveira Guerra, o fundador da Revista Céltica

Sem comentários:

Enviar um comentário